domingo, 21 de julho de 2024

Entre perdas e ganhos: os perigos que existem no vício em jogos de azar



Jogo do tigrinho e outros jogos de azar 

Um dinheiro que vem fácil, mas pode ir da mesma maneira, destroçando famílias e laços afetivos. O vício em jogos de azar destrói lares e afeta a saúde mental de vários indivíduos. Especialistas alertam para medidas que ajudem nesses cenários, sobretudo no Brasil

A ânsia pela ascensão social. Uma maneira, quem sabe, de garantir um dinheiro extra e ajudar nas contas de casa. Aquela emoção em ver os números subindo, a roleta girando e a imprevisibilidade surgindo. Apesar da euforia momentânea, a vida pode mudar de repente. O vício em jogos de azar, definido como jogo patológico, despedaça famílias e leva indivíduos ao fundo do poço. Mudar essa realidade não é uma tarefa fácil, mas há sempre uma luz no fim do túnel.

Segundo Antonio Carlos C. Freire, psiquiatra, doutor em medicina e saúde humana, denomina-se transtorno do jogo o comportamento problemático, recorrente e persistente que acarreta prejuízo significativo ao indivíduo. De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria (DSM—5 TR), o transtorno do jogo requer que ao menos quatro critérios diagnósticos estejam presentes em um período de 12 meses.

A gravidade do transtorno, de acordo com o psiquiatra, baseia-se na quantidade de critérios diagnósticos preenchidos, quanto maior o número de critérios, maior a gravidade do problema, de acordo com o DSM -5 TR. "Claro que existem indivíduos que jogam profissionalmente, bem como existem pessoas que jogam socialmente. O jogo social costuma ocorrer em ambiente familiar ou com amigos, tem duração de tempo limitada a um determinado período e não acarreta perdas significativas em nenhuma esfera", explica.

O jogo patológico é caracterizado por uma contínua ou periódica perda de controle em relação ao jogo, uma preocupação em jogar e obter dinheiro para jogar e a manutenção desse comportamento apesar das consequências adversas. No entanto, o aspecto principal, que se faz presente dentro do transtorno do jogo, é o comportamento de jogar de maneira persistente e recorrente que ocasiona prejuízos pessoais, familiares ou profissionais. Na avaliação de Antonio, ao longo da vida, a prevalência do jogo patológico varia entre 0,4% e 1%, porém ainda não se sabe o impacto que as novas modalidades de apostas on-line poderão acarretar nesses números.
— Necessidade de apostar quantias de dinheiro cada vez maiores a fim de garantir a excitação desejada;
— Inquietude ou irritabilidade quando tenta reduzir ou interromper o hábito de jogar;
— Esforços repetidos e malsucedidos no sentido de controlar, reduzir ou interromper o hábito de jogar;
— Pensamentos persistentes sobre experiências de jogo passadas, preocupando-se frequentemente com possibilidades e planejamento de novos jogos;
— Frequentemente joga quando se sente angustiado, impotente, ansioso, deprimido ou culpado;
— Após perder dinheiro no jogo, frequentemente volta a jogar para “recuperar” o prejuízo;
— Costuma mentir para esconder a extensão do envolvimento com o jogo;
— Prejuízos ou perdas em relacionamento importante, emprego ou oportunidade educacional em razão do jogo;
— Depende de outras pessoas para obter dinheiro a fim de saldar situações financeiras desesperadoras causadas pelo jogo.

O mal à espreita

A vida em família, antes irretocável, se tornou um inferno para quem vê de perto um ente querido se afundando em um vício. Edna Pereira (nome fictício), 47 anos, conta que o genro sempre foi um homem trabalhador e dedicado. Casado com sua filha há mais de uma década, nunca deixou faltar com as contas de casa, muito menos com compras e outros itens básicos.

Durante o dia, Felipe Bastos (nome fictício), 28, trabalha em uma empresa e, à noite, complementa a renda como entregador de pizza. Ainda assim, de alguma maneira, precisava aumentar os lucros e garantir uma condição financeira melhor e estável. No princípio, a esposa, filha de Edna, resolveu entrar no mundo das apostas online. Sem nenhum resultado, parou assim que perdeu o primeiro dinheiro, de valor irrisório.

Felipe, no entanto, encontrou nesse lugar, um solo fértil para subir na vida. Bom, ao menos, era isso que ele pensava. “Meu genro continuou e não parou. Começou a ganhar muito, mas acabou perdendo tudo. Passou a se vestir mal, não cortava o cabelo e mal conseguia acordar no dia seguinte, porque passava a madrugada inteira jogando. A vida da minha filha virou um inferno. A de todos nós, na verdade”, detalha Edna.

Esse, infelizmente, foi apenas o início de toda a história de Felipe, segundo relatos da sogra. Um rapaz vaidoso e preocupado com a própria aparência, já não tinha mais roupas para usar. O aluguel de casa está atrasado e as prestações do carro não são pagas há um ano. Edna conta que o genro e a filha estão à espera do terceiro bebê. Diferente das outras vezes, eles ainda não conseguiram providenciar nada para a criança que está vindo. Fraldas, berço e outros itens ainda não foram comprados, em razão de toda essa realidade.

Tudo ou nada

Bem mais que o descontrole financeiro, o rumo de Felipe se perdeu completamente. Dívidas para agiota e todo o dinheiro das entregas de pizza na busca, sem resultados, de todo o dinheiro que deixou escapar nas apostas online. Qualquer valor que ele tem em mãos, deposita nos jogos de azar. Uma mistura de vício e de esperança. “Estamos tentando de tudo. Conversar, até tirar a moto, porque no emprego diurno ele não vai ter renda suficiente para apostar todos os dias. Mas o pior sempre vem. Agora descobrimos que ele está viciado em cocaína”, revela Edna.

Não bastasse todas as dificuldades em consequência das jogatinas, a droga surgiu como um elemento que veio para completar toda a situação trágica da família. Algumas plataformas virtuais, de acordo com a sogra, pagam mais durante a madrugada. Por isso, Felipe fez uso de cocaína para ficar acordado e ganhar mais dinheiro. No entanto, não conseguiu, pelo menos ainda, recuperar nenhum valor e nem se livrar do vício.

“Ele começou a ter acidentes de moto frequentes. Está completamente abatido, não tem paciência com a filha e nem com nada da vida. O motor da moto acabou quebrando e o Felipe está em casa esses dias. Era um menino muito alegre, brincalhão, uma pessoa vaidosa, que tinha dó de gastar dinheiro. Hoje não tem dinheiro para comprar balinhas pras filhas. Vamos ver o que vai acontecer, estamos esperançosos, dando força e apoio”, finaliza Edna.

Destrinchando o transtorno

Do ponto de vista biológico e de forma similar ao que acontece nos casos de dependência química, quanto mais rápido o estímulo para tentar novamente e mais atrativo do ponto de vista financeiro, maior o risco de desenvolver o transtorno do jogo. O psiquiatra Antonio Carlos ressalta a importância do circuito de recompensa do cérebro que, quando funciona normalmente, é crucial para a saúde, já que ele é responsável por trazer vontade de viver.

"É o sistema cerebral que nos gratifica por prazeres habituais. Isso é feito por meio da liberação de um neurotransmissor bem conhecido, a dopamina. O sistema de recompensa pode ser ativado por várias coisas, como comer um chocolate, ouvir uma música ou jogar. Ele nos gratifica pela experiência prazerosa, mas sem prejudicar nossas capacidades de avaliar riscos e julgar se nosso comportamento é adequado ou não. Quando entra em desequilíbrio, porém, nosso controle inibitório é prejudicado", completa o professor do Departamento de Neurociências e Saúde Mental da Universidade Federal da Bahia.

A grande questão, para o especialista, é que esse desequilíbrio não se restringe ao prazer, até porque, se fosse só uma resposta a essa questão, tecnicamente, seria mais fácil buscar o controle adequado. "As alterações alcançam áreas cerebrais mais nobres, como as relacionadas à capacidade de julgamento, levando a uma hipoatividade do sistema reflexivo. Assim, a velocidade e a facilidade de jogar com Tigrinho e bets podem desencadear comportamentos problemáticos em relação a esses jogos", acrescenta.

Por isso, essas modalidades parecem acometer pessoas mais jovens, além de serem mais prevalentes entre o gênero masculino. De acordo com o especialista, em um artigo de 2014, para o Royal College of Psychiatrists, sobre a necessidade de tratamento para jogadores problemáticos, a doença pode ser descrita como um vício oculto.

Suas manifestações e, de fato, presença na sociedade, não eram tão aparentes para a população em geral ou profissionais de saúde da época e, consequentemente, permaneceu subdiagnosticado e não tratado, realidade que é vista e ocorre no Brasil. "Todavia, proibir os jogos não parece ser uma estratégia possível neste momento, e talvez não seja o caminho", afirma Antonio Carlos. Contudo, algumas medidas podem ser levadas em consideração, entre elas:
Marketing: inclusão de um contraponto, que destaque os riscos, até o cerceamento da publicidade dos jogos;
Psicoeducação: é preciso educar a população no sentido que entendam os riscos associados às "bets", Tigrinho e demais jogos.
Rastrear jogadores patológicos através de cadastros obrigatórios que podem ser criados pelo Governo.

Perdas drásticas

Um casal feliz, pais de uma criança inteligente de 11 anos. No fim, é o que praticamente todas as pessoas esperam da vida: um lar para viver com as pessoas que ama. Era essa a vida que Irenice Silva (nome fictício), 48, batalhou tanto para construir. Mas, de repente, assistiu a tudo acabar. Há três meses, se separou do marido Antônio Silva (nome fictício), 49, que trabalhava como motorista de aplicativo. Com uma renda considerável, conseguia fazer altos valores juntando todas as corridas mensais.

Mas, ainda assim, não era suficiente. Em uma espécie de busca pelo sucesso e estabilidade, nada parece estar bom o bastante.
"O cunhado dele mandou uma plataforma on-line para que ele tirasse uma renda extra, com jogos conhecidos como Tigrinho e Touro. No começo, ganhou bastante, mas acabou querendo mais e mais. Trabalhando na rua e jogando, sem parar. Chegou a fazer um pix falso para pagar o carro alugado, mas a dona acabou descobrindo".

A primeira grande perda foi o carro, principal instrumento de trabalho de Antônio. De acordo com Irenice, a família nunca passou necessidade, porque ela sempre trabalhou bastante para prover alimentos dentro do lar. Arcava com aluguel e, praticamente, todas as despesas. Contudo, a partir da entrega do veículo, o cenário piorou. Por valores irrisórios, o ex-marido passou a vender qualquer eletrônico que encontrasse em casa para ganhar dinheiro e voltar a jogar.

Nem mesmo o apoio familiar e carinho pelo filho foram o bastante para fazer com que Antônio saísse do vício. Até que Irenice, sem conseguir suportar o sofrimento, optou pela separação. "Ainda assim ele continuou, foi uma situação muito difícil. Ele está tentando sair, acredito que vai conseguir. Pelo histórico de apostas, entre perdas e ganhos, foram mais de R$ 280 mil desperdiçados", relata Irenice.

Antônio, agora, está trabalhando como padeiro. Com o salário mensal, não sobram valores para apostar com frequência. Perdeu a família, o carro e a casa onde viveu inúmeros momentos especiais. Não era de beber, tampouco de viver em bar. O único grande vício, beirando os 50 anos, foi em jogos de azar. O filho, de perto, viu o pai se perdendo no meio do caminho.

"Não tenho intenção nenhuma de reatar. Não tinha tempo para o filho, vivia no celular. Ele acabou colocando a gente no vício também. Temos uma criança que sofre com falta de roupa, de calçado. O pai não o levava para passear. São coisas que me machucaram muito", descreve Irenice. Apesar de todo o sofrimento, não consegue desejar mal ao ex-marido. Somente que se recupere e volte a ser o homem que era.

Apostas, influencers e alerta

A nível nacional, esse apego fervoroso tem sido notório nos últimos anos. As apostas esportivas, certamente, são o epicentro desse aumento exponencial. De agosto de 2022 até o mesmo período, em 2023, o setor registrou um crescimento de 135% no Brasil. Os dados são do Datahub, divulgados pelo Aposta Legal Brasil. Para Igor Souza, advogado especialista no direito à saúde, os jogos de azar devem ser tratados muito além do que como uma simples dificuldade de quem os utiliza e realiza as apostas.

“Estamos falando sobre uma questão que envolve vícios de vários cidadãos, de algo que habitualmente destrói famílias e afeta milhares de brasileiros atualmente, de modo que, necessita não meramente de uma regulamentação estatal a fim de ocorrer o recolhimento de impostos, mas uma política pública efetiva para o funcionamento (permitido ou não), com a devida fiscalização e suporte para o enfrentamento de problemáticas decorrentes do jogo”, esclarece o especialista.

Todas as problemáticas envoltas nos jogos de azar perpassam pela devida fiscalização e intervenção do Estado de maneira imediata, para o combate à atos ilícitos decorrentes destes jogos, como lavagem de dinheiro, manipulação de resultados, bem como apropriação indébita de valores dos usuários, situações e casos práticos que vêm ocorrendo diariamente nos últimos tempos.

Graças ao impulsionamento de plataformas que não são fiscalizadas corretamente, bem como pela divulgação nas redes sociais de inúmeros influenciadores, que exercem um grande impacto na vida das pessoas, sobretudo dos jovens, as apostas online estão em alta no Brasil. Essa influência, para o advogado, pode ser muito perigosa, já que cria uma sensação ilusória de dinheiro fácil. Tal ponto é crucial para que mais indivíduos, de diferentes classes, de faixas etárias diversas, desenvolvam problemas sérios com o vício em jogos de azar.

O que diz a lei?

A exploração dos jogos de azar é proibida no Brasil desde o ano de 1946, sendo retomada sua discussão acerca da legalização dos cassinos, bingos e apostas, por intermédio do Projeto de Lei 2.234/2022, que apesar de aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça, ainda precisa ser aprovado pelo plenário da Casa Legislativa.
“Importante pontuar que a penalização para a exploração dos jogos de azar possui diversas previsões ao longo do ordenamento jurídico brasileiro, porém, não se trata somente do fato do desenvolvimento e exercício da prática em si, mas principalmente de atos ilícitos indiretos, como por exemplo: o lucro de influenciadores com a perda dos usuários e manipulação de resultados”, destaca Igor.

O Fortune Tiger, conhecido como Jogo do Tigrinho, é um dos principais jogos de azar do momento, em ascensão graças a divulgação desses influenciadores. Nas redes sociais, além de publicar publicidade das plataformas em si, muitos deles postam os supostos ganhos que têm ao utilizar os jogos. Alguns, inclusive, passam por investigação em razão de atos ilícitos provenientes dos jogos, como organização e associação criminosa, através da manipulação de resultados e ganhos sobre as perdas dos usuários. Além dos impactos no âmbito criminal, em algumas hipóteses, é possível buscar a responsabilização civil desses influenciadores.

De acordo com Igor, como a própria nomenclatura do exercício profissional dessas figuras digitais discorre, eles exercem uma grande influência sobre seus seguidores, sendo responsáveis (em alguns casos) por danos ocasionados aos usuários, com influência direta, provenientes dos atos ilícitos exercidos ao divulgarem indevidamente esses jogos de azar e plataformas clandestinas.

O fato de não existir uma regulamentação dessas plataformas no Brasil faz com que em vários casos não seja possível a interferência do Estado, por intermédio do poder judiciário, diretamente em face dessas empresas, já que várias delas sequer possuem vínculo ou sede em território nacional. Ao que tudo indica, este cenário deve passar por uma intensa mudança nos próximos meses. O Ministério da Fazenda deve publicar uma portaria, até o fim deste mês, para liberar jogos eletrônicos de azar no Brasil. A ilegalidade dos caça níquéis online deve acabar em janeiro de 2025.

Segundo a Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) da pasta chefiada pelo ministro Fernando Haddad, jogos eletrônicos de azar passarão por uma reformulação para que possam funcionar no país. A exigência será registrar essas plataformas no país, sob o domínio “bet.br”. Aquelas que não estiverem com domínio hospedado em território nacional, serão bloqueadas pelo governo. A Secretaria estuda criar mecanismos de monitoramento para avaliar o comportamento dos apostadores, a fim de evitar o jogo compulsivo. Além, é claro, de uma legislação séria com diretrizes voltadas à publicidade responsável dessas plataformas.

O melhor dia!

Três anos e três meses sem nenhuma aposta. Ricardo Marques (nome fictício), 51, vive uma realidade completamente diferente de seu passado sombrio. A vida nos jogos de azar começou ainda na adolescência, quando descobriu nas antigas e populares roletas uma paixão fora do comum. A emoção, o dinheiro fácil e todos sentimentos proporcionados pelo jogo estavam ali. Logo em seguida, já na fase adulta, o vício apareceu com um novo rosto.

Ricardo conheceu o mundo das corridas de cavalo. Antes, imaginava que todo o percurso relacionado a apostas era algo facilmente descartável, que poderia parar em qualquer eventualidade. No entanto, percebeu que sair disso seria mais difícil do que imaginava. “A partir daí passei a perder tudo com o jogo. Minha existência foi muito prejudicada, estava no fundo do poço”, recorda.

Na sequência da vida, aos 25, partiu para a bolsa de valores. Lá, passou a fazer day trade — negociações e investimentos a curto prazo durante o mesmo dia — e perdeu ainda mais dinheiro. Mais de uma década com todos os esforços monetários e a saúde mental arruinadas pelo vício. Ricardo rompeu laços afetivos, destruiu relações familiares e pessoais, além de acabar com a própria autoestima. Todo esse contexto, para ele, parecia ter chegado ao fim, sem nenhuma luz no fim do túnel.

Até que, em 2013, descobriu a irmandade Jogadores Anônimos. Na partilha das dificuldades com outros colegas teve a sensação de que sairia do fundo do poço com a ajuda daqueles que estavam no mesmo barco. “Fiquei sete anos longe de qualquer tipo de jogo de azar. Minha vida voltou ao eixo e fiquei bem melhor. Mas, em 2019, tive uma recaída de 10 meses. Mas, há três anos, estou livre novamente”, completa.

Hoje, está em processo de recuperação. Mas, sem sombra de dúvidas, mais distante do que perto do vício que o destruiu durante toda sua jornada. Isso, deve-se ao grupo que lhe deu todo o suporte necessário na escuta e no acolhimento. “A minha vida é um milagre, a irmandade me salvou. Me deu direcionamento para viver um dia de cada vez. Todo dia em que não aposto vira o melhor dia da minha vida”, finaliza. Continuar nesse processo é fundamental. Ajudar mais pessoas também. Por isso desistir nunca foi uma opção, e Ricardo comemora bem o fato de nunca ter ficado no chão.

Jogadores Anônimos - O grupo existe em todo o país

Irmandade composta de homens e mulheres que compartilham suas experiências, força e esperança com o intuito de resolver o seu problema comum e ajudar outros a se recuperarem de problemas com o jogo. O único requisito para fazer parte da Irmandade é o desejo de parar de jogar. Não há mensalidades ou taxas para tornar-se membro de Jogadores Anônimos. O grupo existe em todo o país.

Reportagem de Eduardo Fernandes no Correio Brasiliense

https://www.correiobraziliense.com.br/revista-do-correio/2024/07/6899593-entre-perdas-e-ganhos-os-perigos-que-existem-no-vicio-em-jogos-de-azar.html

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