quarta-feira, 14 de abril de 2010

Polêmica sobre pulseira do sexo chega à Assembleia Legislativa de SP

Proposta de deputados prevê proibir uso em escolas estaduais. 

Vereadores querem vetar acessório também na rede municipal.
Do G1, em São Paulo

Foto: Paulo Toledo Piza/G1

Pulseiras dispostas em barraca em SP (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)

A Assembleia Legislativa discute a proibição do uso de pulseiras coloridas nos estabelecimentos da rede pública estadual de educação. A proposta da deputada estadual Beth Sahão foi protocolada no último dia 8 de abril.

As pulseiras passaram a ser alvo de atenção desde que passaram a integrar uma brincadeira sexual entre adolescentes, segundo a qual o menino que arrancar da menina uma pulseira de determinada cor ganha dela a carícia, sexual ou não, correspondente.

As polícias de Londrina (PR) e de Manaus (AM) investigam a morte e o abuso sexual de três adolescentes que que usavam estes adereços. Na sexta-feira (9), o vereador Ricardo Teixeira (PSDB) protocolou projeto de lei que proíbe a comercialização de pulseiras de silicone coloridas.

O texto estabelece que fica proibido o uso das pulseiras coloridas conhecidas como “pulseiras do sexo “nos estabelecimentos de ensino da rede pública estadual .

Segundo o projeto, a fiscalização quanto ao uso das mencionadas pulseiras será promovida pela direção do próprio estabelecimento de ensino através dos seus funcionários. O governo estadual fica autorizado a promover campanhas educativas para evitar o uso das pulseiras do sexo.

Sahão argumenta em sua justificativa para o projeto que a imprensa nacional tem relatado fatos relacionados ao uso das denominadas pulseiras do sexo. As consequências são irreparáveis às crianças e aos adolescentes de todo o país.

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