segunda-feira, 26 de abril de 2010

Violência nas escolas


Para ser um bom profissional é preciso fazer o que se gosta e com dedicação. Refiro-me ao professor que além de sua formação superior cursa mestrado e passa noites a fio preparando a aula do dia seguinte para ensinar o desconhecido, e, ainda recebe ínfimo salário do estado ou município, talvez por falta de informação e até mesmo esclarecimentos dos pais ele é desrespeitado por seus alunos.
Esses alunos adentram-se nas salas de aula como se entra num banheiro público, sem dar a esse professor a importância merecida. Ele não dispensa ao professor a devida atenção em sala de aula, profere palavrões, gírias deselegantes e resposta malcriadas quando não concorda com algo que ouve.
Qual seria a punição para esse tipo de comportamento, advertência? Suspensão? Expulsão do estabelecimento de ensino? – Qual seria? – Ao que me parece tais instrumentos foram muito utilizados no período compreendido entre os anos de 1940 a 2000, mas a partir de então perderam a eficácia. É preciso que o poder legislativo estabeleça novos mecanismos de punição para os casos de agressões, como por exemplo, obrigar estado, município e união a colocarem em cada escola uma força policial de plantão para quaisquer eventualidades, visando coibir inclusive agressões físicas e até mesmo verbais – muito embora estejamos numa democracia precisamos manifestar o pensamento com respeito, não somente aos professores, mas a todo ser humano independente de idade, sexo, raça e religião.
Acredita-se, entretanto, que com o advento dos benefícios sociais criados pelo governo federal, cujo um dos requisitos para alcançá-los é a freqüência escolar, os casos de agressão a professores em sala de aula aumentaram consideravelmente. O adolescente passou a freqüentar a escola mais para garantir o beneficio que, entre outros, ajuda a amenizar dificuldades enfrentadas pelas famílias mais pobres.
Por outro lado o professor não está preparado para trabalhar com alunos provenientes de todas as classes sociais, a maioria ainda carrega antiga postura diante do aluno de uma sociedade supostamente moderna.
 Na sociedade, assim como na natureza nada se cria, nada se perde; tudo se transforma e essa transformação pode ser para melhor ou para pior de acordo com a interpretação de cada individuo.

Texto de R J Cardoso

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