As Ouvidorias, sejam nas empresas privadas ou públicas, se tornaram um instrumento questionável do ponto de vista da informação.
Geralmente, ao telefone, o atendente tenta se livrar das pessoas que buscam solução para determinado problema, tentando ele mesmo resolver o assunto dando informação fictícia, ao invés de pedir ao solicitante um tempo para checar e informar corretamente a situação do que na verdade se busca, esquecendo que ele, o atendente, que foi ali colocado para ouvir, encaminhar e não para resolver.
Tal problema ocorre muito quando o que solicitante quer não interessa a empresa - o que não ocorre nas instituições financeiras em geral, principalmente nos Bancos, porque nelas na maioria das vezes os interesses são mútuos.
Nas demais empresas é um absurdo, as informações muitas vezes fictícias são dadas na hora principalmente se há algum questionamento contrario a instituição. Nos órgãos públicos a coisa chega ser alarmante, onde os atendentes são muito agradáveis, mas dão informações sem ter o mínimo conhecimento do assunto.
Quando por e-mail a situação muda um pouco, mas não o suficiente: a resposta quase sempre tem o mesmo padrão: “informando que consultamos o setor competente e este estabeleceu prazo tal para resolução do problema”. Só que inspira o prazo e o caso não é resolvido e isto ocorre em quase todos os setores da sociedade. Então o que fazer diante das Ouvidorias que nos enchem de esperança e no final nos deixam frutados.
De R J Cardoso
Nenhum comentário:
Postar um comentário