Menos de oito horas após um grupo de estudantes e integrantes de movimentos sociais terem ocupado a Faculdade de Direito da USP, no largo São Francisco (centro de São Paulo), a Polícia Militar ocupou o local e levou 220 pessoas para serem fichadas na delegacia, na madrugada desta quarta-feira.
A reintegração ocorreu a pedido do diretor da faculdade, João Grandino, que disse, em carta, que "movimentos alheios a essa instituição [...] tentaram impedir a saída de alunos e professores do prédio". Os manifestantes afirmam que houve truculência da polícia. A PM rebate, afirmando que apenas cumpriu o pedido do diretor, em uma ação considerada "calma".
Não há registro de feridos nem de danos ao prédio, que é tombado.
A ação da polícia na Faculdade de Direito ocorre dois meses após o término da invasão da reitoria da USP, que durou 50 dias. Na ocasião, tanto o governo José Serra (PSDB) quanto a reitora, Suely Vilela, foram criticados por setores da própria universidade por não terem feito a reintegração de posse. A saída foi decidida pelos próprios invasores.
FÁBIO TAKAHASHIda Folha de S.Paulo
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http://noticias.uol.com.br/uolnews/bandnews/2007/08/22/ult2890u18909.htm
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