sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O peru de natal dos banqueiros e o sacrifício dos pobres

Ao manter a taxa SELIC em 13,75% o banco Central garante o peru de natal dos banqueiros e sacrifica os programas sociais e investimentos governamentais.
Para rolar a gigantesca dívida interna de 1,3 trilhão o governo gastou anualmente 170 bilhões de dólares, que seriam suficientes para quadruplicar o orçamento da saúde, ou multiplicar por 20 o programa bolsa família.
Ontem, para provar que o banco Central com Lula lá obedece aos patrões financistas, o governo diminuiu impostos para arejar a economia e não matar a galinha dos ovos de ouro, que somos nós os CONTRIBUINTES, mas não baixa a taxa SELIC.
Todo aquele discurso em favor da CPMF e da CSS visavam apenas garantir o peru dos financistas.
O dinheiro economizado no enriquecimento dos banqueiros poderia ser empregado em criação de mais empregos, em melhoria do sistema de saúde, em melhoria da educação.
A taxa de juros menor incentiva o consumo e o consumo incentiva o comércio, os serviços, o turismo e em conseqüência eleva a produção da indústria, que paga mais impostos, que pode ser empregado na saúde, na educação e assim o círculo virtuoso prossegue.
A atual taxa de juros causa “as perdas internacionais” para os financistas internacionais e alguns nacionais que levam seus fundos para o exterior e depois internalizam como se fosse dinheiro de gringos e nisto eles, “os nacionais”, conseguem privilégios tributários que somente os amigos do rei conseguem.

José Geraldo da Silva

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