Greenhalgh nega lobby em torno da fusão de telefônicas
Ex-deputado petista afirma que só advogou para Dantas
O ex-deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) negou ontem, em nota, ter feito lobby em torno da fusão das operadoras de telefonia Brasil Telecom e Oi. A partir de interceptações telefônicas da Operação Satiagraha, a Polícia Federal concluiu que Greenhalgh teria discutido valores que poderiam ser pagos pela fusão.
Greenhalgh também foi flagrado em conversa telefônica com o chefe-de-gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, na qual pede que Carvalho faça uma checagem, com o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, sobre eventual investigação contra o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity.
Da Folha de São Paulo de 24/07/08
23/07/08 08:42
O caso Greenhalgh
A divulgação, pelo Globo, de conversas entre Luiz Eduardo Greenhalgh e Humberto Braz – o chefe do lobby do Opportunity – traz um combustível adicional para a Operação Satiagraha (clique aqui).
Pelas conversas gravadas, Greenhalgh exigiu US$ 260 milhões do Opportunity e do Citi para ajudar a viabilizar a venda da BrT para a Oi.
Repete-se a saga do governo Erundina. Na época, a prefeitura conversava com a Luibeca para autoriação para construção de um complexo imobiliário. Lembro-me de ter conversado com executivos do projeto, que se diziam encantados com as negociações com a prefeitura. Todas as exigências de Erundina e sua Secretária da Habitação, Herminia Maricatto, tinham por objetivo o bem do município: ampliar áreas de preservação, preservar borboletas e outras espécies, ampliar praças.
Aí entrou Greenhalgh e praticamente destruiu a gestão Erundina, com o lobby em cima da Lubeca.
Nos grampos, se revela que a Ministra-Chefe Dilma Rousseff se recusou a se envolver. Mas, dadas as características da operação, será muito difícil o governo convencer de que não haviam fatores adicionais na operação.
Do blog do Luis Nassif, publicado em 23/07/08
Meu comentário: O Nassif se lembra do Greenhalgh/Lubeca eu também me lembro, eu defendi o projeto Panamby, enquanto outras pessoas tratavam de faturar em cima.
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