quinta-feira, 30 de abril de 2009

Descompromisso com a NAÇÃO


Descompromisso com o Estado
É lamentável: a nossa carga tributária, de Primeiro Mundo, cresce. Mas os recursos vão para o ralo de um Estado ineficiente e obeso.


UM ESTADO forte é uma condição essencial ao desenvolvimento das nações. A garantia da soberania nacional, da justiça e da segurança, a regulação da vida econômica e social, o provimento dos serviços públicos básicos, a correção dos desequilíbrios internos e as políticas indutoras do desenvolvimento são funções genuínas do Estado. A atual crise econômica só reafirmou essa constatação.
Estado forte e apto a cumprir suas funções, no entanto, não significa Estado obeso e ineficiente.
O Brasil entrou no ciclo de maior crescimento da história do capitalismo após realizar tarefas cruciais do seu dever de casa: a inflação sob controle, os esqueletos da dívida pública contabilizados, o sistema financeiro saneado e uma lei de responsabilidade fiscal em vigor.
Cabe a reflexão: que avanços o país conquistou nesses anos de bonança? Como foram investidos os recursos da crescente carga tributária e do exponencial aumento de arrecadação?
Além de não ter realizado as reformas de segunda geração, essenciais à modernização do país, a gestão do Estado foi submetida a uma nefasta aliança entre o corporativismo, o descompromisso e o aparelhamento da máquina pública.
Os números são incontestáveis: nos últimos seis anos, foram criados, apenas na administração direta da União, 7.745 novos cargos de confiança. Empregos destinados às indicações político-partidárias, que nada contribuem para a profissionalização do serviço público. E esse número, vale salientar, não contabiliza as empresas estatais, cujos dados são de baixa transparência e difícil apuração.
O aumento do número de servidores pagos pelo Tesouro nacional, de janeiro de 2003 a janeiro de 2009, chegou à espantosa marca de 241.978 servidores, já descontadas as 52.859 aposentadorias.
A despesa total com pessoal em 2002, corrigida pelo IPCA, foi de R$ 97.537 bilhões. Para 2009, a previsão é de R$ 157.019 bilhões. Por ano, R$ 60 bilhões a mais. Essa conta, em 2009, será maior que o pagamento dos juros da dívida.
É fato que o avanço do corporativismo sobre o erário vem de longe. Estudo realizado pelos pesquisadores Bender e Fernandes, da USP, atestam essa realidade. Em 1992, a média salarial do setor público no Brasil era 62% superior à média salarial do setor privado. Em 2004, já era 95% superior.
Quando se consideram só os estatutários do setor público, aqueles que têm estabilidade no emprego, esse avanço foi de 64% para 111%. Se a amostra ficar restrita exclusivamente aos estatutários da União, o número salta de 137%, em 1992, para 262% em 2004.
Outro dado relevante é a comparação entre o crescimento acumulado do PIB (28%) e o crescimento do custeio do Estado (74%) nos últimos seis anos. E mais: em nenhum ano desse período de exuberância na arrecadação o governo federal conseguiu investir sequer 1% do PIB brasileiro em infraestrutura.
Um exemplo do descompromisso na gestão dos recursos públicos merece ser citado. Após o Congresso Nacional aprovar o controle dos recursos do imposto sindical pelo TCU, o próprio presidente Lula se encarregou de vetar esse artigo, deixando esses tributos livres de qualquer fiscalização, mesmo diante das evidências de desvios fartamente noticiados pela imprensa.
Os que acham o Estado brasileiro raquítico apoiam-se agora em um "estudo" do Ipea e afirmam que o Brasil tem poucos funcionários públicos, com tendência de queda dessa despesa em relação ao PIB.
Primeiro, a tendência não é declinante, é ascendente. Em 2003, a despesa representava 4,65% do PIB. Encerrou 2008 com 5% do PIB, com forte crescimento previsto para 2009.
Segundo, não existe teoria econômica que defenda uma correlação entre crescimento do PIB e crescimento de despesa com pessoal. E, ressalte-se, no período, embalado pelo crescimento mundial, o Brasil cresceu como não fazia desde a década de 1970.
Portanto, para essa proporção de despesa crescer em relação ao PIB, foi grande sua expansão.
Outro argumento é a necessidade de políticas anticíclicas "neokeynesianas". A crise exige, sim, políticas anticíclicas. Mas baseadas em investimento público, não em contratação de funcionários. Essas contratações resultam em despesas irredutíveis pelos próximos 70 anos, até a morte do último pensionista.
Esta é a lamentável realidade brasileira: a carga tributária, de Primeiro Mundo, cresce. A capacidade de investimento não aumenta, nem melhora a qualidade dos serviços públicos, de Terceiro Mundo. E os recursos vão para o ralo de um Estado ineficiente e obeso.
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Texto de RAUL JEAN LOUIS HENRY JÚNIOR , 44, economista e deputado federal pelo PMDB-PE
Texto e charge copiados da Folha de São Paulo de 30/04/2009


segunda-feira, 27 de abril de 2009

Jovem Pan pela vida contra as drogas - Por Izilda Alves

Clique no link e ouça a entrevista

Jovem Pan pela vida contra as drogas - Por Izilda Alves

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Mãe que matou o filho, viciado em crack, fala à Jovem Pan
26/abril/2009 por Izilda Alves
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Aos 60 anos, a gaúcha Flávia Hahn recebe a solidariedade de mães em todo o país. Flávia Hahn foi indiciada por homicídio sem intenção. No domingo de Páscoa, matou o filho, viciado em crack. Pegou a arma para intimidar o filho que a agrediu e feriu no braço, exigindo dinheiro para comprar a droga. Uma tragédia, causada pela drogas, numa mansão de Porto Alegre. Acompanhe a entrevista de Flávia Han à Jovem Pan

Araceli, Dudu, Raquel quantas crianças ainda serão abusadas, estupradas e mortas? BASTA DE VIOLENCIA CONTRA CRIANÇA! CHEGA NÉ!!




Araceli Cabrera 8 anos, Kayto Guilherme 10 anos, Luis Eduardo o Dudu 10 anos, Raquel Genofre 9 anos, menina sem nome de 5 meses/CE. O que esses nomes,de meninos e meninas podem ter em comum? Todos foram abusados,violentados e mortos. Uns com requintes de crueldade outros por medo do reconhecimento.



Todos fazem parte de uma estatística que não pára de crescer e cada dia faz mais uma vítima, mais uma família destruída, e pouco tem se feito para mudar isso. 36 anos já se passaram desde a morte da menina Araceli no ES, Raquel foi esquartejada e deixada numa mala há pouco mais de 5 meses e em comum,há a impunidade,ou falta de empenho e ninguem preso pelo crime.


E não são só elas que passaram por isso, milhares de crianças são violentadas, estupradas ou mortas e ninguém paga por isso. E a pergunta que ecoa é POR QUE?Por que as vezes envolve "gente" ( leia lixo! ) importante, ou porque é parente, ou por que é so mais uma criança? Por que os casos que aparecem sem dar trégua na Tv, aceleram-se as investigações e até chegam a alguma punição ou espera por julgamento? Por que se acha o assaltante do carro de um filho de político, mas não chega ao padrasto ou pai tarado? Existem coisas que não entram na minha cabeça, mas ficam no coração.



Imagine a dor de uma mãe reconhecendo pedaços de sua filha numa mala? Ou levando um bebê de 5 meses sangrando a um hospital e vê-lo morrer em horas? Ou aquela mãe que tinha esperança de encontrar seu menino desaparecido e só acha ossos deformados por surras? Ou um pai que vê sua filha ter o rosto desfiguardo por ácido aos 8 anos de idade!??!! É dor demais..impunidade demais..Algumas mudanças estão ocorrendo, devagar, aos poucos, mas acontecendo. Que uma CPI está aberta e também chocada com tantos casos de violencias sexuais, tantas cenas absurdamente grotescas,e inimagináveis envolvendo crianças como foco principal para abusos e estupros e principalmente sendo alvo de busca de prazer de monstros, de lixo humano, de pedófilos e tarados. Se é doença realmente essa procura por crianças eu não sei, eu não acredito ser possível explicar assim facilmente uma devassidão, uma monstruosidade tão grande com seres tão indefesos chamando esses atos nojentos absurdo de doença.



É uma falta muito grande de Deus no coração, receba o nome que quiser mas é falta de um a LUZ maior na vida. É pura maldade, sadismo, brutalidade e faltam adjetivos para definir tais atos.



Precisamos cada vez mais fazermos algo para evitar ou diminiuir estes números absurdos envolvendo crianças, bebês e adolescentes.Seja denunciando os criminosos ou informando cada vez mais pessoas, prevenindo os filhos dos perigos da Internet sem esquecer dos perigos da rua e de algumas casas. Não transformar crianças, meninas em mini mulheres, nem meninos em pseudos garanhões. Deixar a crianças ser criança. Viver a infancia e protegê-la para que isso aconteça .
Mantenha o canal de diálogo sempre aberto para com as crianças, seja do seu vizinho ou sua filha. Não julgue a criança e sempre OUÇA o que ela tem a dizer. Se não fala ainda direito, peça um desenho, econheça pequenos sinais como medos, diurese noturno, choros, depressão, seja atento as crianças a sua volta. E aos adultos que vivem perto da criança, pois a maior parte de abusos são cometidos por pessoas que conhecem a criança. Ou sabem da sua rotina.



Repasse informações, procure se informar, ajude a diminuir,  a acabar com tantos sofrimentos.



Vamos cobrar mudanças de nossos políticos, novas leis devem ser feitas e as existentes cumpridas em seu rigor.



Basta desses crimes hediondos.




Basta de violencia sexual contra a criança.




BASTA DE QUALQUER VIOLENCIA COM A CRIANÇA

sábado, 25 de abril de 2009

Guarda Florestal apreende 1 tonelada de palmito no interior de SP

Material estava em um galpão na cidade de Itatiba.
Parte do palmito estava acondicionada em um banheiro.


O palmito Jussara ou Juçara corre risco de extinção

A Guarda Florestal apreendeu nesta sexta-feira (24) aproximadamente uma tonelada de palmito em Itatiba, cidade do interior de São paulo distante 84 km da capital. O material estava em um galpão, que funcionava como indústria clandestina. Parte do palmito foi encontrada em um banheiro, o que inviabiliza o consumo. Ninguém foi preso.

No local, também havia rótulos, carimbos com data de validade e adesivos com códigos de barras. De acordo com a polícia, a suposta quadrilha que colheu irregularmente o palmito usava pelo menos sete marcas; algumas delas existentes no mercado.

Do G1  

 http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1097378-5605,00-GUARDA+FLORESTAL+APREENDE+TONELADA+DE+PALMITO+NO+INTERIOR+DE+SP.html


Mãe que matou filho drogado quer apoiar famílias de usuários

Quero dizer para as mães que não desistam. Que se, entre mil, um se salvar, talvez seja o filho delas.

Consultora aposentada diz que não conseguiu salvar o filho do vício e que disparo contra o rapaz de 24 anos foi acidental

Respondendo ao processo em liberdade, Flávia Hahn conta detalhes dos momentos que antecederam a briga que acabou em tragédia na Páscoa


Após matar o único filho, um rapaz de 24 anos dependente de crack, durante uma briga na Páscoa, a consultora aposentada Flávia Costa Hahn, 60, diz que pretende atuar em organizações de apoio a famílias de usuários de drogas. Flávia conta que o filho, Tobias Lee Manfred Hahn, a submetia a constantes ameaças e chantagens. O disparo aconteceu durante uma briga por mais dinheiro, na casa da família, em um bairro de classe média alta de Porto Alegre (RS). Após ser empurrada pelo filho sobre vidros quebrados e sofrer agressões, Flávia diz que pegou a arma, mas que o disparo ocorreu acidentalmente, enquanto o marido, que é colecionador, tentava tomar o revólver dela. Ela não quis dar detalhes sobre o momento do tiro. Flávia responde ao processo em liberdade. Ela diz que não consegue mais dormir.

 

FOLHA - Como foi que a sra. percebeu que ele era usuário de drogas?
FLÁVIA HAHN
- Eu trabalhava, meu marido trabalhava, mas sempre acompanhei o desempenho dele. As notas caíram e ele começou a perder o ano. Ele começou a fumar maconha com 14 anos, dormia muito, não queria levantar de manhã. Fui dando conselho, fui xingando, mas não adiantou. Com 17 anos, junto com uma namorada, começou com a cocaína.

FOLHA - E o crack?
FLÁVIA
- Em 2002, quando voltei de uma viagem, coisas de casa tinham desaparecido. Depois, para não pegar as coisas de casa, ele fazia pequenos assaltos. Acho que ele já estava no crack, mas nunca tinha ouvido falar disso. Entre 2002 e 2006, morei em Brasília e no Rio. Não tive problema com ele, fora a maconha. Fui transferida de volta para cá. Fiquei feliz, mas foi aí que o inferno começou.

FOLHA - O que aconteceu?
FLÁVIA
- Aqui tem boca de tráfico em todo lugar. Como eu dava dinheiro, ele não precisava assaltar. Daí começou a me obrigar a dar dinheiro todo dia.

FOLHA - Obrigava como?
FLÁVIA
- Ele ameaçava pôr fogo na casa, quebrar os vidros. Quando eu não dava dinheiro, ele atirava pedras. Desde outubro ele estava fumando todo dia. Ele foi internado seis vezes, ficava pouco tempo, 30 dias.

FOLHA - As internações não funcionaram?
FLÁVIA
- Ele tinha que ficar um período mais longo internado, talvez um ano. Estava tentando levá-lo a uma fazenda.

FOLHA - O que houve naquele dia?
FLÁVIA
- Entre o sábado e a madrugada ele já tinha pego quase R$ 100. Às 2h, dei mais R$ 20. Às 3h, ele voltou e pediu para ir com ele até um posto para comprar cigarro, cerveja. Aí ele me pediu para ir ao caixa eletrônico para sacar mais R$ 20.

FOLHA - E por que a sra. foi?
FLÁVIA
- Tinha tão pouco dele e ele pelo menos estava conversando comigo. Ele não tinha comido nada, me pediu uma pizza. Voltamos conversando. Dei mais R$ 20. Perto de casa, ele tomou outro caminho, foi comprar mais droga, já estava havia três dias sem dormir. Só apareceu em casa à tarde.

FOLHA - E o tiro?
FLÁVIA
- Ele ficou me ameaçando. Só posso dizer que foi um acidente. Eu não apontei a arma para o meu filho. Foi só um tiro que saiu da arma. Ele estava correndo, foi um acidente quando meu marido estava me tirando a arma da mão.

FOLHA - Já tinha usado uma arma antes?
FLÁVIA
- Meu marido é colecionador. Já toquei numa arma, mas eu não manuseava, tenho medo de tudo.

FOLHA - O que aconteceu depois?
FLÁVIA
- Sento aqui e penso que ele está ali [aponta para o jardim]. É uma ausência, um vazio infinito. Não vou ficar nesta casa. Vou alugar ou vender.

FOLHA - O que a sra. vai fazer?
FLÁVIA
- Queria ajudar outras pessoas. Quem está envolvido têm entre 14 e 25 anos, e os pais não têm informação adequada. Considero-me uma pessoa instruída, mas até saber o que deveria fazer demorou muito. O crack aumentou repentinamente. Os governos prometem, mas não se faz nada. Quero dizer para as mães que não desistam. Que se, entre mil, um se salvar, talvez seja o filho delas. Eu não consegui salvar o meu.

Texto de GRACILIANO ROCHA na Folha de São Paulo de 25/04/09

Mãe que matou o filho, viciado em crack, fala à Jovem Pan
26/abril/2009 por Izilda Alves
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Aos 60 anos, a gaúcha Flávia Hahn recebe a solidariedade de mães em todo o país. Flávia Hahn foi indiciada por homicídio sem intenção. No domingo de Páscoa, matou o filho, viciado em crack. Pegou a arma para intimidar o filho que a agrediu e feriu no braço, exigindo dinheiro para comprar a droga. Uma tragédia, causada pela drogas, numa mansão de Porto Alegre. Acompanhe a entrevista de Flávia Han à Jovem Pan

Clique no link e ouça a entrevista 



O fumo em lugares fechados

Defensores do direito de encher bares de fumaça só o fazem por ignorância ou interesse financeiro

AGORA QUE as paixões acalmaram, volto à proibição do fumo em ambientes fechados, aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo. Incrível como esse tema ainda gera discussões acaloradas. Como é possível considerar a proibição de fumar nos lugares em que outras pessoas respiram uma afronta à liberdade individual?
As evidências científicas de que o fumante passivo também fuma são tantas e tão contundentes que os defensores do direito de encher de fumaça restaurantes e demais espaços públicos só podem fazê-lo por duas razões: ignorância ou interesse financeiro. Sinceramente, não consigo imaginar terceira alternativa.
Vamos começar pela ignorância. Num país de baixos níveis de escolaridade como o nosso, nem todos têm acesso a conhecimentos básicos.
A fumaça expelida dos pulmões fumantes contém, em média, um sétimo das substâncias voláteis e particuladas do total inalado. Já aquela liberada a partir da ponta acesa, contém substâncias tóxicas em concentrações bem maiores: três vezes mais nicotina, três a oito vezes mais monóxido de carbono, 47 vezes mais amônia, quatro vezes mais benzopireno e 52 vezes mais DNPB (estes dois, cancerígenos potentes).
Por serem de tamanho menor, as partículas que se desprendem da ponta acesa, produzidas durante 96% do tempo em que um cigarro é consumido, penetram com mais facilidade nos alvéolos pulmonares.
Depois de uma manhã de trabalho num escritório em que várias pessoas fumam, a concentração de nicotina no sangue de um abstêmio pode atingir os níveis de quem tivesse fumado três a cinco cigarros. Empregados de bares e restaurantes que passam seis horas em ambientes carregados de fumaça, chegam a ter concentrações sanguíneas de nicotina equivalentes a de quem fumou cinco ou mais cigarros.
Mulheres gestantes expostas à poluição do fumo em casa ou no trabalho apresentam nicotina não apenas na corrente sanguínea, mas no líquido amniótico e no cordão umbilical do bebê.
A nicotina inalada pelo fumante passivo, associada ao monóxido de carbono, provoca lesões nas paredes internas das coronárias, redução do fluxo de sangue e do aporte de oxigênio para o músculo cardíaco, facilitando a formação de placas de ateroma e a ocorrência de infartos.
Um estudo feito por um grupo da Universidade Harvard entre 32.046 mulheres que nunca fumaram, ao contrário de seus maridos, mostrou que a incidência de doença coronariana entre elas atingiu quase o dobro daquela encontrada entre mulheres não expostas.
Pesquisa da Universidade Yale, nos Estados Unidos, com 10 milhões de mulheres de maridos fumantes revelou que a incidência de câncer de pulmão foi o dobro da esperada entre não fumantes.
Há poucos meses, nesta coluna citei um estudo recém publicado pela Universidade de Glasgow para avaliar o impacto da lei que proibiu o fumo em bares e restaurantes na incidência de ataques cardíacos.
Nos dez meses que antecederam a vigência da lei foram internados nos hospitais de Glasgow 3.235 pacientes com quadros coronarianos agudos. Nos dez meses seguintes à proibição houve 551 casos a menos. Houve queda em todos os grupos: 14% nos fumantes, 19% nos ex-fumantes e 21% nos não fumantes, a diminuição mais acentuada.
Para não abusar de sua paciência, leitor, serei breve: os dados são inequívocos, os fumantes passivos estão sujeitos a sofrer dos mesmos males que afligem os ativos.
Agora, vamos ao interesse pessoal dos que entendem que proibir a poluição ambiental causada pelo fumo é uma interferência do Estado na liberdade individual.
Se ainda não foi inventado um método de exaustão capaz de impedir que a fumaça se dissemine pelo ambiente inteiro, esses senhores defendem o indefensável. Liberdade para, por meio de uma ação individual, causar mal à coletividade? Não sejamos ridículos.
Os sindicatos dos empregados de bares e restaurantes que sempre se levantaram contra a proibição alegando risco de desemprego (fato que não ocorreu em nenhuma cidade do mundo), que medidas tomaram até hoje para proteger seus associados da poluição ambiental em que trabalham? Alguma vez lutaram para que eles recebessem adicional de insalubridade? Para que tivessem um plano de saúde decente?
Não é função do Estado proteger o cidadão do mal que ele causa a si mesmo. Mas é dever, sim, defendê-lo do mal que terceiros possam fazer contra ele.

Texto do Dr. Dráusio Varella na Folha de São Paulo de 25/04/09

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Você não sabe me amar? Substituímos o verbo amar por dar.Pobres crianças acusadas de anjos rebeldes, o mundo está insensível aos seus apelos


Você não sabe me amar?



* Por Emília L. Goulart



Não, crianças, não sabemos mais.

Substituímos o verbo amar por dar.Pobres crianças acusadas de anjos rebeldes, o mundo está insensível aos seus apelos, ninguém parece entender suas necessidades, pais e mestres foram amordaçados por um estatuto que os desprotege. Enquanto isso, as crianças, senhoras de si, pensam que mandam, perdem a infância e se perdem nos vícios.Impor limites parece-nos ridículo? Afinal, o mundo mudou… Sim, mudou.

Os abismos ficaram mais próximos e mais profundos.Cegos, acomodados e covardes. Belos exemplos!Se tudo nos parece normal, para que chorar depois?Descuidando da infância, a erotização precoce, a vaidade e a mentira nos surpreenderão, pois é bem mais fácil cuidar de uma criança que reconduzir um adolescente. Por que não lhes mostramos os valores morais nos lugares de etiquetas de grifes? Parece-nos tempo perdido sentarmo-nos à mesa e fazermos as refeições com os filhos, e talvez seja mesmo, dependendo dos exemplos.Preocupam-me os anjos rebeldes das ruas, mas hoje minha preocupação é com o anjo bem acolhido da sociedade. Por que o jovem que nunca passou fome, que sempre teve tudo, também segue caminhos tortos? Não podemos aceitar essa autodestruição de braços cruzados, e, ainda pior, compactuarmos com ela. Não adianta matricular nossos filhos numa escola pública ou particular, sem que a família esteja atenta. Cabe aos pais “fiscalizar”, pois esse termo tão em desuso e autoritário pode salvar um jovem. Quem são os responsáveis por manter a ordem dentro de uma escola? Há estragos que não têm preço, há oportunidades que não se reproduzem e há também maus comportamentos que se agregam


Demonstremos que nossas preocupações são mais importantes do que aquele tênis que a mídia mostra e o garotão viu no pé do amigo.Eles fingem ser adultos, mas sabem que não são. Não façamos tantos sacrifícios, demo-lhes amor, é de graça. Eles não pedem isso, porque a mídia não vende. Amemos as crianças com todos os erros que podem ser corrigidos agora, para não ter que suportá-los depois..Os anjos estão carentes de amor, por isso nos desafiam. Limite é forma de amar, mas como impor limites se não os temos? Ocupamos as horas com absurdos deveres: os amigos, cabeleireiros, manicuras, o jogo, a televisão, o filme e até com uma exaustiva religiosidade. Onde está o limite?.Educar é amar, não é intercalar, no corre-corre diário, o fruto que nós plantamos..Afinal, fizemo-los às pressas?


Agora é a hora de “curtir”, não de relaxar. Não nos surpreendamos se ouvirmos a pergunta que deu origem a este texto: “Você não sabe me amar?”




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Emília L. Goulart já publicou livros e é membro do Grupo Experimental da Academia Araçatubense de Letras






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**Parabéns a Diga Não,que sempre ensina,educa,denuncia,e faz mais que sua parte para melhorar nossa sociedade e nossa vida.Obrigada Ana pelas postagens!** =]
**foto ->minha mão e do Cauã ** =]

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Senado aprova fim de taxa dos vestibulares ,para alunos da rede publica


Senado aprova fim de taxa dos vestibulares
Medida é válida para alunos da rede pública


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (22) um projeto de lei que acaba com a cobrança de taxa de inscrição nos vestibulares das universidades públicas federais. A matéria é terminativa na comissão e será encaminhada para análise na Câmara dos Deputados. Segundo a proposta, a cobrança fica proibida para "candidatos que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas ou cuja renda familiar não exceda dois salários mínimos". O texto não estabelece, contudo, como os candidatos vão provar sua condição na hora de se inscrever para o vestibular. As regras deverão ser definidas pelas próprias instituições. Mas há uma expectativa de que, por serem instituições federais, o próprio Ministério da Educação estabeleça uma regra única sobre o tema.Atualmente, os candidatos podem entrar com um pedido de isenção da taxa de inscrição nos vestibulares. A definição sobre a concessão ou não do benefício fica a cargo das instituições de ensino. O projeto pretende abrir espaço para que os candidatos que não tenham o pedido de isenção aceito pelas universidades possam entrar na Justiça e fazer o vestibular sem pagar

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Solitário no meio de milhões

Hoje, 5 horas e meia da manhã, saindo de casa para o trabalho, fechei o portão, sai na rua a pé caminhei uns 50 metros, chego na esquina e vejo algumas pessoas apressadas, silenciosas, caminhando em direção ao ponto de ônibus, tive vontade de dizer BOM DIA!, sim de desejar Bom Dia aos passantes, mas qual o quê?

A primeira pessoa era uma mulher de 35 anos, corpo bonito, rosto mediano, eu pensei comigo mesmo: ela vai pensar que eu estou mal-intecionado, vai pensar ..., vai pensar..., e assim segui minha caminhada que coincidia com a caminhada das outras pessoas e continuei em silêncio.
Estamos cada vez mais fechados em nós mesmos, cada vez menos sociáveis e cada vez mais SOLITÁRIOS!

José Geraldo

terça-feira, 21 de abril de 2009

Em Defesa Da Infância

Segunda Blogagem Coletiva - “Em Defesa Da Infância” 2009

segunda-blogagem-coletiva-blogdiganaoaeroticazaoinfantil

O Blog Diga Não À Erotização Infantil convida todos os blogs e sites amigos da criança a participarem da segunda blogagem coletiva “Em Defesa da Infância”, dias  18 e 25 de maio de 2009.

Dia 18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Foi instituído pela Lei 9.970. A idéia surgiu em 1998 quando cerca de 80 entidades públicas e privadas, reuniram-se na Bahia para o 1º Encontro do Ecpat no Brasil. Organizado pelo CEDECA/BA, representante oficial da organização internacional que luta pelo fim da exploração sexual e comercial de crianças, pornografia e tráfico para fins sexuais, surgida na Tailândia, o evento reuniu entidades de todo o país. Foi nesse encontro que surgiu a idéia de criação de um Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil.

Foi escolhido o 18 de maio em homenagem à menina Araceli. Seqüestrada em 18 de maio de 1973, Araceli Cabrera Sanches, então com oito anos, foi drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba. Muita gente acompanhou o desenrolar do caso, desde o momento em que Araceli entrou no carro dos assassinos até o aparecimento de seu corpo, desfigurado pelo ácido, em uma movimentada rua da cidade de Vitória. Poucos, entretanto, foram capazes de denunciar o acontecido. O silêncio da sociedade capixaba acabaria por decretar a impunidade dos criminosos.

Dia 25 de maio é o Dia Internacional Das Crianças Desaparecidas. A data refere-se ao dia do rapto do menino americano Etan Patz, em 1979. Etan tinha seis anos e jamais foi encontrado. Em 1983, os EUA reconheceram a data. Na Europa a data foi introduzida pela ONG Child Focus, após o caso Marc Dutroux, belga que raptou, estuprou e matou seis meninas. No Brasil o símbolo maior da luta pelas crianças desaparecidas é Arlete Caramês, mãe de Gulherme, desaparecido desde 17 de junho de 1991.

COMO PARTICIPAR DA BLOGAGEM COLETIVA E DE NOSSO MOVIMENTO

No dia 18 de maio próximo poste em seu blog textos sobre exploração sexual, abuso sexual, pedofiliaperigos na internet para crianças. Não teremos um texto padrão. Você pode pesquisar em nosso blog ou sites de notícias e escolher o texto que mais lhe agradar para postar em seu site. O importante é repassar as informações, alertar, protestar! Informar às pessoas de como elas podem reconhecer que uma criança está sendo abusada, como e onde denunciar, alertar pais e crianças sobre os perigos da Internet, exigir o fim da impunidade e que todo crime contra crianças seja considerado hediondo.

No dia 25 de maio, pedimos ajuda mais uma vez para divulgação de nosso Movimento Pela Criação do Alerta Amber no Brasil. O Alerta Amber é um alerta nacional de crianças desaparecidas dos EUA. Queremos que um alerta semelhante seja implementado em nosso país. Em cerca de 75% dos raptos, a criança é morta nas primeiras horas por seus seqüestradores e cerca de 10 a 15% das crianças desaparcidas podem jamais ser encontradas. A criação de um cadastro e alerta efetivo de crianças raptadas poderia mudar esse contexto, salvando vidas, quando a notícia do desaparecimento da criança fosse alardeada rapidamente, principalmente pelos meios de comunicação. Recentemente, o Deputado Alfredo Kaefer apresentou, na Câmara dos Deputados, projeto de lei para criação do alerta nacional. Queremos pressionar para que seja rapidamente aprovado e efetivado. Leia aqui mais sobre nosso Movimento e ajude a divulgá-lo.

Para a semana de 25 de maio, convidamos a uma blogagem coletiva a respeito do drama das crianças desaparecidas e raptadas que também pode ser pesquisando em nosso blog clicando AQUI. Quem quiser também poderá divulgar a imagem de nosso Movimento, em seus blogs ou através do orkut.

Aos blogs que vão participar da Blogagem Coletiva, que por favor deixem abaixo comentário com endereço de seu site.

Muito obrigada à solidariedade de todos que ajudarem esse Movimento.

“A criança é o princípio sem fim. O fim da criança é o princípio do fim. Quando uma sociedade deixa matar as crianças é porque começou seu suicídio como sociedade. Quando não as ama é porque deixou de se reconhecer como humanidade.

Afinal, a criança é o que fui em mim e em meus filhos enquanto eu e humanidade. Ela, como princípio, é a promessa de tudo. É minha obra livre de mim.

Se não vejo na criança, uma criança, é porque alguém a violentou antes, e o que vejo é o que sobrou de tudo que lhe foi tirado. Diante dela, o mundo deveria parar para começar um novo encontro, porque a criança é o princípio sem fim e seu fim é o fim de todos nós.”

Herbert de Souza (BETINHO) -Sociólogo

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Alunos menores,ameaçam professora pelo celular e até com balas de revólver em Franca/SP





Lendo uma nota(Jornal A Cidade/ Ribeirão Preto 19/04/09) sobre
uma professora de Franca/SP,que recebeu ameaças contra a vida dela e de seu
filhos,por alunos menores,via celular e até atrávés de balas de revólver
deixadas na caixa de correio da própria casa com a frase:_ "Vamos ver
se você tem peito de aço para aguentar 2 balas"
,chega-se a conclusão que
magistério agora é profissão de risco.


O professor quando receber o material didático do governo,quando recebe
claro,já deverá vir com um coletinho a prova de balas.


Houve um tempo onde um professor valia tanto quanto um familiar
para o aluno.Havia respeito e admiração.Me lembro de todos meus professores,até
os piores,didaticamente falando.Lembro de regrinhas de Língua Portuguesa e de
datas cívicas ou não.Sei até hoje nossos Hinos,graças á bons mestres.Hoje não
conseguimos ver mestres,mas profissionais desmotivados,e com razão,e não é só o
salário que faz isso,mas a desvalorização da classe por boa parte da comunidade
e da sociedade. Por parte de alunos e de pais.


Até um político que se está lá desviando dinheiro ou refazendo notas,para tirar o seu da obra dealguma escola ou hospital,deve isso a um,pois foi um professor que ensinou ele a ler e escrever e,deve ter tentado ensinar a ser digno,honesto e justo.Se ele se perdeu pelo caminho não é culpa daquela professorinha,que pegou na mão dele para ensinar a usar o lápis.


É muito triste ler este tipo de notícia,até porque também sou professora,posso estar dona de casa por opção aliás,mas ainda me sinto professora e vou carregar o título até morrer.Professor é assim.

--->>leia aqui tbm->>http://eptv.globo.com/noticias/noticias_interna.aspx?254644

domingo, 19 de abril de 2009

Por onde anda o amor?

Será que as pessoas ainda se apaixonam, amam como amavam, pensam no ser amado o tempo todo?

SEMANA PASSADA estava em casa vendo TV e vi que ia passar, naquela noite, "Piaf" -que eu já tinha visto duas vezes no cinema. Não resisti e fiquei esperando, impaciente, que o filme começasse. E foi muito bom ter visto pela terceira vez, pois percebi uma coisa que tinha me escapado das duas primeiras: a música de fundo, que no filme não é cantada, é tocada quase que o tempo todo baixinho, muito sutilmente, e é uma belíssima canção, se não me engano de Raymond Asso, que se chama "Mon Légionnaire". Linda, linda, como quase todas as que Piaf cantava. E eu fico me lembrando daquela que foi uma época de ouro da música no mundo inteiro.
A partir dos anos 30, tivemos, entre compositores e intérpretes, Cole Porter, Billie Holiday, Ella Fitzgerald, Montand, Brel, Trenet, Francisco Alves, Dalva de Oliveira, Isaurinha Garcia, e mais tarde Tom, Vinicius, Chico, Caetano, Edu, Bethânia, Gal, Roberto e tantos mais, todos diferentes, mas o que podia haver de melhor, tanto assim que suas músicas são lembradas, tocadas e cantadas até hoje no mundo todo, por todas as gerações. E houve também a disc music, com algumas inesquecíveis.
Mas a partir daí, o que aconteceu com a música? Das mais recentes, não conheço nenhuma maravilhosa, de nenhum país. Qual foi o último sucesso de que me lembro? De Rod Stewart cantando canções antigas, mais nada.
Andei falando com uns jovens amigos e a explicação foi que, tendo o mundo se expandido tanto, criaram-se novos nichos de música, que são por sua vez apreciados por determinados nichos de pessoas. Curiosamente, as coisas não são mais tão universais como eram antes da globalização.
Mas não foi só isso que mudou. Até a bossa nova, as músicas -da França, dos EUA, do México, do Brasil- falavam de amores infelizes, de corações despedaçados, sendo que os tangos usavam e abusavam da figura da mãe -"la madrecita". A bossa nova fez com que os amores ficassem mais leves -nem por isso as pessoas sofriam menos por amor-, mas agora eu não entendo mais nada. Vamos ao fundo da questão: será que as pessoas ainda têm uma dor de corno, daquelas de se enfiar na cama e nem querer saber se está chovendo ou fazendo sol? A julgar pelas músicas atuais, não.
Comecei falando de música, mas agora vou falar de amor. Será que as pessoas ainda se apaixonam, amam como amavam, pensavam no ser amado o tempo todo e fariam qualquer coisa -como diz "Hino ao Amor", de Piaf, renegariam sua pátria e seus amigos se lhe fosse pedido- pela pessoa que amassem? Vamos falar de coisas bem banais: deixariam de ir a um jogo de futebol, se isso lhes fosse implorado? De ir à praia? Dariam o último pastelzinho da travessa à pessoa amada? Será que o amor está acabando?
Há muito tempo não ouço ninguém me dizer que está morrendo de paixão, nem homem nem mulher. Os homens não são muito de confessar essas coisas, mas as mulheres estão preferindo ir a uma academia de ginástica a sair com um homem com más intenções. O que é uma pena. Porque não há nada melhor do que viver uma paixão, e se ela não der certo, sofrer muito por ela.
danuza.leao@uol.com.br

Texto de Danuza Leão na Folha de São Paulo de 19/04/2009

Política macroeconômica duplamente equivocada

A combinação de política equivocada

Erro grosseiro do BC gerou um paradoxo: liquidez no over e no mercado aberto e falta de crédito para o setor produtivo

OS DADOS divulgados pelo IBGE sobre o desempenho do comércio confirmam que a contração dos investimentos, a taxas anualizadas de 45,3% e do PIB de 15,2%, no último trimestre de 2008, foi causada pela paralisia no sistema de crédito. Não foi uma crise típica iniciada pela queda no consumo, aumento nos estoques e consequente ajuste da produção à demanda. As vendas do comércio sofreram ligeira queda no último trimestre do ano nos setores afetados pela contração no crédito, mas em fevereiro já superam o nível de setembro último em 1,5%. A queda nas vendas do comércio está circunscrita a setores dependentes de crédito. Enquanto isso, a produção industrial teve queda de 13,5% no mesmo período. Esses dados são fundamentais para avaliar a estratégia de enfrentamento da crise adotada pelo governo.
Precisamos desfazer um equívoco cometido pela maioria dos analistas que consideram o comportamento da economia brasileira nos últimos cinco meses como um processo normal de ajuste de estoques. Para os estoques aumentarem e provocarem tal contração na produção, é preciso que a demanda final tenha sofrido uma queda, pelo menos similar e inesperada. Isso aconteceu no setor automobilístico, com alguns bens duráveis e com aço e mineração, que dependem de crédito e da demanda externa. Do lado da demanda doméstica, ela continuou elevada, pois a massa salarial ainda vem crescendo 8%. O que os dados mostram é a queda generalizada na indústria e também no setor de serviços, que não acumula estoques.
O que causou a contração foi um erro grosseiro do Banco Central, que não cumpriu sua função básica de prover liquidez para o setor produtivo. Os dados do próprio BC mostram que entre setembro e novembro as concessões de crédito com recursos livres dos bancos sofreram queda de 12,2%; de setembro até fevereiro a queda foi de 23,9%. Por isso, a arrecadação do IOF caiu 26,2% em março deste ano em relação a 2008. A liquidez ainda está "empoçada", e no BC, pois pagando a taxa de juros elevada no overnight, tomou emprestado em fevereiro, diariamente, a média de R$ 100 bilhões do sistema bancário. As aplicações em títulos públicos, no mercado aberto, em operações compromissadas, saltaram de R$ 278,7 bilhões em setembro para R$ 384,4 bilhões em fevereiro. Um paradoxo: liquidez no over e no mercado aberto e escassez de crédito para o setor produtivo.
A política macroeconômica praticada pelo governo está duplamente equivocada. Antes da crise, em vez de fazer uma política fiscal anticíclica para conter a demanda agregada e o déficit em transações correntes que estava se expandindo excessivamente, o governo fazia o contrário. Com a crise financeira explodindo nos Estados Unidos e a reversão no fluxo de capitais, aumentou a taxa de juros a partir de abril de 2008 para provocar a superapreciação do real, explosão no déficit em transações correntes e alimentar o crescimento da dívida pública.
Depois da crise, em vez de usar o instrumento em que havia folga -redução dos juros e liberação do depósito compulsório-, o BC aciona a política fiscal, onde não tem muito espaço, comprometendo o futuro.

Texto de YOSHIAKI NAKANO, 64, diretor da Escola de Economia de São Paulo, da FGV, foi secretário da Fazenda do Estado de São Paulo no governo Mario Covas (1995-2001).
Da Folha de São Paulo de 19/04/09


sábado, 18 de abril de 2009

O que o BLOG do LULA traria de informação,já que nosso(?)presidente falou que não gosta de ler, prefere que contem a ele o que se passa?


Boa Noite

A muito se diz que "o que é bom para os EUA é bom para o Brasil",mas isso já foi por terra a tempos. Já que vivemos em realidades totalmente diferentes.Imitar o Obama,que é o "cara" do momento,virou moda.Só não dá para esquecer que toda moda um dia passa,as famosas calças BEG que o digam,já que um dia foram febre(vindas dos EUA )mas hoje ninguém conhece ou lembra.

O que o BLOG do LULA traria de informação,já que nosso(?)presidente falou que não gosta de ler, prefere que contem a ele o que se passa? Ou será que estarão lá todas as metáforas e frases célebres,ditas em seus encontros ou viagens? Ou quiça palpites sobre a escalação(do meu amado!)Corinthians? Ou ainda receitas de caipirinha,já que esta se tornou praticamente tombada,como patrimonio.? Ou a Dona Marisa, indicaria onde há aplicações de Botox mais em conta ou um bom Personal style!!?
Eu gostaria de deixar algumas sugestões para postagem no BLOG.Ele poderia falar sobre os gastos da 1ª dama como cartão corporativo federal(a revista ISTO È fala em saques que somariam R$ 97 mil por mês nos últimos cinco anos. Foram feitos por dez funcionários que servem a Lula e a dona Marisa), falaria também de alguns escandalozinhos,envolvendo o pagamento excessivo de passagens aéreas e outras regalias de "nobres" políticos e claro comentar de leve, sobre a marolinha que chegou ao país.

Para falar a verdade não precisa BLOG, precisa raça, humildade, disposição, QUERER, igual ao Obama,não é assim? 

WE can?

Diana
Dona de casa,professora,mãe,mulher, e ELEITORA / leitora

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Aspartame é veneno

Zumbido, fibromialgia, formigamento, Alzheimer e Esclerose, mal de adoçante

Artigo escrito pela Dra. Mancy Marckle:
" Passei alguns dias falando na CONFERÊNCIA MUNDIAL DE MEIO AMBIENTE
a respeito do ASPARTAME , conhecido como Nutrasweet, Equal, Zerocal, Finn e Spoonful"
Eles anunciaram que existia uma epidemia de Esclerose Múltipla e Lúpus Sistêmico, e não entendiam que toxina estava fazendo com que essas doenças assolassem os Estados Unidos tão rapidamente .
Eu expliquei que estava lá para falar exatamente sobre este assunto.
Quando a temperatura do ASPARTAME excede 30º C, o álcool contido no ASPARTAME se converte em formaldeído e daí para ácido fórmico , que provoca acidose metabólica (o ácido fórmico é o veneno das formigas).
A toxicidade do metanol imita a Esclerose Múltipla e as pessoas recebem diagnóstico errado de Esclerose Múltipla.
A Esclerose Múltipla não se constitui em sentença de morte, mas a toxicidade do metanol sim . No caso do Lúpus Sistêmico , estamos percebendo que é quase tão grave quanto a Esclerose Múltipla, especialmente em usuários de Diet Coke e Diet Pepsi por razão da toxicidade do metanol. (as vítimas geralmente bebem de 3 a 4 latas destes refrigerantes por dia, ou mais).
Nos casos de Lúpus Sistêmico causado pelo ASPARTAME , a vítima geralmente não sabe que o ASPARTAME é a causa de sua doença e continua com seu uso, agravando o lúpus a um grau tão intenso que algumas vezes ameaça a vida.
Quando interrompemos o uso do ASPARTAME , as pessoas que tinham lúpus
ficam assintomáticas.
Infelizmente, não podemos reverter esta doença. Por outro lado, nos casos diagnosticados como Esclerose Múltipla (quando, na realidade, a doença é devida à toxicidade do metanol) a maioria dos sintomas desaparece. Nós temos visto casos em que a visão retornou e mesmo a
audição foi recuperada. Isto também se aplica aos casos de tinnitus (zumbido no ouvido).
Em uma conferencia eu disse: "Se você está usando ASPARTAME " (Nutrasweet, Equal, e Spoonful, etc.) e sofre de sintomas como fibromialgia , espasmos, dores, formigamento nas pernas, câimbras, vertigem, tontura , dor de cabeça , zumbido no ouvido, dores articulares, depressão , ataques de ansiedade, fala atrapalhada, visão borrada ou perda de memória - você provavelmente tem a DOENÇA DO ASPARTAME!
As pessoas começaram a pular durante a palestra dizendo: Eu tenho isto, é reversível? É impressionante.
Em uma palestra assistida pelo embaixador de Uganda, ele nos contou que a indústria de açúcar deles está adicionando ASPARTAME ao açúcar!
Ele contou que o filho de um dos líderes da indústria não conseguia mais andar - em parte pelo uso do produto! Estamos com um sério problema. Um estranho veio até ao Dr. Espisto (um de meus palestrantes) e perguntou por que tantas pessoas estavam tendo Esclerose Múltipla (MS).
Durante a visita a um hospital, uma enfermeira disse que seis amigos dela que eram viciados em Diet Coke , tinham sido diagnosticados com MS. Isso é mais do que coincidência.
Há um tempo atrás houve Audiências no Congresso dos EUA incluindo o ASPARTAME em 100 produtos diferentes. Nada foi feito. Os lobbies da droga e da indústria química tem bolsos muito profundos. Agora existem mais de 5000 produtos contaminados com este produto químico , e a patente expirou.

Na época da primeira audiência, as pessoas estavam ficando cegas. O metanol no ASPARTAME se converte em formaldeído na retina do olho .
O formaldeído é do mesmo grupo das drogas como cianeto e arsênico -Venenos mortais! Infelizmente, leva muito tempo para matar, mas está matando as pessoas e causando todos os tipos de problemas neurológicos.
O ASPARTAME muda a química do cérebro . É a causa de diversos tipos de ataque. Esta droga muda os níveis de dopamina no cérebro. Imagine o que acontece com os pacientes que sofrem de Doença de Parkinson?
Também causa malformações fetais.

Não existe nenhuma razão para se utilizar este produto . NÃO É UM PRODUTO DIETÉTICO! Os anais do congresso dizem: Ele faz você desejar carboidratos e faz engordar . Dr. Roberts viu que quando ele interrompeu o uso do ASPARTAME a perda de peso foi de 9,5 kg por
pessoa.

O formaldeído se armazena nas células adiposas, principalmente nos diabéticos.
Todos os médicos sabem o que o metanol causaria num diabético. Os médicos acreditam que seus pacientes têm retinopatia, quando de fato, o mal é causado pelo ASPARTAME. O ASPARTAME mantém o açúcar sangüíneo fora de controle, fazendo com que muitos pacientes entrem em coma. Infelizmente , muitos morreram.

Pessoas nos contaram na Conferência do Colégio Americano de Medicina que tinham parentes que mudaram de sacarina para o ASPARTAME e agora eventualmente entram em coma. Seus médicos não conseguem controlar os níveis de glicemia.
Os pacientes têm perda de memória pelo fato de que o ácido aspártico e a fenilalanina são neurotóxicos sem os outros aminoácidos encontrados nas proteínas. Eles atravessam a barreira hemato-encefálica e causam deterioração nos neurônios.
Dr.. Russel Blaylock, neurocirurgião, diz:
Os ingredientes estimulam os neurônios até a morte causando dano cerebral em vários níveis.

Dr.. Blaylock escreveu um livro intitulada:
"Excitotoxinas: O Gosto que Mata. (Health Press -800-643-2665)."

O Dr. H.J. Roberts, especialista diabético e perito mundial em envenenamento pelo ASPARTAME , escreveu um livro intitulada: DEFESA CONTRA A DOENÇA DE ALZHEIMER (1-800-814-8900). Dr. Roberts conta como o envenenamento pelo ASPARTAME está relacionado à doença de Alzheimer.
E realmente está. Mulheres de 30 anos estão sendo internadas com Alzheimer.
Dr. Blaylock e Dr. Roberts estão escrevendo uma carta-posição com alguns casos relatados e vão colocá-la na Internet. De acordo com a Conferência do Colégio Americano de Medicina, nós estamos falando de uma praga de doenças neurológicas causada por este veneno mortal .

Dr. Roberts descobriu o que aconteceu quando o ASPARTAME foi vendido pela primeira vez. Ele disse que seus pacientes diabéticos apresentaram perda de memória, confusão, e severa perda de visão.
Na conferência do Colégio Americano de Medicina, os médicos admitiram que não sabiam. Eles estavam imaginando porque os ataques tinham aumentado tanto (a fenilalanina do ASPARTAME diminui o limiar para convulsão e depleta a Serotonina, o que causa psicose maníaco depressiva , ataque de pânico, fúria e violência). Antes da Conferência, eu recebi um fax da Noruega, pedindo um possível antídoto para este veneno porque a pessoa estava sentindo tantos problemas no seu país.
Este veneno está disponível em muitos países agora. Felizmente, tivemos embaixadores e palestradores na Conferência que se engajaram nesta luta.

SE ENGAJE NESTA LUTATAMBÉM.

Imprima este artigo e avise todas as pessoas que você conhece.

TIRE TUDO O QUE CONTÉM ASPARTAME DO ARMÁRIO.
Eu asseguro que A MONSANTO, A CRIADORA DO ASPARTAME , SABE COMO ELE É MORTAL. ELES FINANCIAM A ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE DIABETES, A ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE DIETÉTICA, O CONGRESSO E A CONFERÊNCIA DO COLÉGIO AMERICANO DE MEDICINA.
O New York Times, em 15 de Novembro de 1996, publicou um artigo a
respeito de como a Associação Americana de Dietética recebe dinheiro da Indústria Alimentícia para endossar seus produtos.
Por isso, eles não podem criticar aditivos e falar a respeito de sua ligação com a MONSANTO.
A que ponto chega isso?
Dissemos a uma mãe cujo filho estava usando Nutrasweet para interromper o uso do produto.
A criança estava tendo convulsões diárias. A mãe telefonou para o médico, que telefonou para a Associação que disse ao médico para não interromper o uso de NutraSweet.
Estamos ainda tentando convencer a mãe que o ASPARTAME está causando
as convulsões.
Toda vez que interrompemos o uso do ASPARTAME , as convulsões cessam.
Se o bebê morrer, sabemos de quem é a culpa, e contra quem lutamos.
Existem 92 sintomas documentados de ASPARTAME, do coma à morte A maioria deles é neurológica, porque ASPARTAME destrói o Sistema Nervoso .
A DOENÇA DO ASPARTAME é parcialmente a causa da SÍNDROME "TEMPESTADE
NO DESERTO". A queimação na língua e os outros sintomas discutidos em mais de 60 casos podem estar diretamente relacionados ao consumo de produtos contendo ASPARTAME . Milhares de latas de bebidas Diet foram enviadas para as tropas do tempestade no Deserto. Lembre-se que o calor pode liberar o metanol do ASPARTAME a 30 ºC. As bebidas
dietéticas foram expostas ao sol de 45 ºC no deserto Árabe por semanas.
Os homens e mulheres de serviço bebiam isso o dia todo. Todos os sintomas deles eram semelhantes ao de um envenenamento por ASPARTAME ..
Dr.Roberts diz que o consumo do ASPARTAME na época da concepção pode causar defeitos no feto. A FENILALANINA se concentra na placenta causando retardo mental , de acordo com o Dr. Louis Elsas, Professor de Genética Pediátrica na Universidade de Emory.
Em testes de laboratório, os animais desenvolvem tumores cerebrais (a fenilalanina tem um subproduto o XP, um agente causador de tumores cerebrais). Quando o Dr.Espisto estava falando, um neurocirurgião da platéia disse: Encontra-se um teor elevado de ASPARTAME nos tumores cerebrais removidos.
A STÉVIA, um adoçante natural, NÃO É UM ADITIVO, e ajuda no metabolismo do açúcar; seria ideal para os diabéticos e foi aprovada, agora, como suplemento dietético pelo FDA.
Durante anos, o FDA, que é autoridade oficial nos EEUA na área de analise de alimentos e medicamentos, adiou esta aprovação por causa da sua lealdade à MONSANTO.

SUGERIMOS QUE CADA PESSOA DIVULGUE ESTE ARTIGO PARA O MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE PESSOAS E ENTIDADES.
Links relacionados:
http://portalverde.com.br/alimentacao/acucar/aspartame..htm
http://phar-mecum.com.br/atual_jornal.cfm?jor_id=1915
http://www.webseed.com/aspartame.html
http://www.sunsentpress.com/aspartameDisease.html

Projeto lei pretende obrigatoriedade de fixação de cartazes de desaparecidos Projeto foi motivado pelos dados estatísticos


O deputado Gerson Burmann, Líder Partidário do PDT, apresentou projeto de lei que prevê a obrigatoriedade de fixação de cartazes com fotos de crianças e adolescentes desaparecidos em todas as estações rodoviárias sediadas no Estado do Rio Grande do Sul.


Projeto foi motivado pelos dados estatísticos de que 343 crianças somem por mês no Estado e que a cada duas horas desaparece um menor de idade na faixa etária de 6 a 17 anos, o parlamentar quer ver em cada rodoviária sediada no RS, cartazes afixados com a foto das crianças e adolescentes desaparecidos.


Burmann informa que apresentou o projeto após contatar com Rossano, salientando que o alcance social é inquestionável pois milhares de cidadãos vivem a incerteza de não saber o paradeiro de um ente querido, mas que pode ser suavizada de uma forma simples: com uma informação que leve ao reencontro da criança ou do adolescente desaparecido.


Pelo projeto os cartazes devem ser colocados em local bem visível, de preferência próximo aos guichês que vendem as passagens, por que muitas vezes os menores desaparecidos podem estar acompanhados de adultos em deslocamento rodoviário de ônibus.






( -> enviado pela amiga Cris =] )

SAI CAPETA!preservativo só atrapalha a reprodução humana e evita pequenas doenças, bons médicos estudam e atendem pacientes sem condições de trabalho


Depois de ler que o Vaticano acha desncessário o uso de camisinnha para evitar AIDS,que livros arrecadados por um zelador aqui na minha cidade,para projeto de leitura voltado sem fins lucrativos a comunidade mais carente de cultura serão "despejados" e que os médicos seriam excomungados por realizarem o aborto numa menina de 9 anos,que a desde os 6 anos era abusada pelo padrasto, chego a conclusão que camisinhas, livros e médicos são algo prejudiciais ao bom andamento do mundo.


Vamos juntar todos os preservativos do mundo,os livros e fazermos uma fogueira e assim queimar esses médicos.
Vamos começar uma Nova Inquisição.


Afinal preservativo "só atrapalha" a reprodução humana e evita "pequenas" doenças, bons médicos estudam e atendem pacientes, sem condições de trabalho e ganham pouco e livros..bom livros só servem para instruir o povo,e fazer pensar,ou seja, tudo coisa do diabo. Vá-de reto!

Ai senhor !!!


quinta-feira, 16 de abril de 2009

Pessoas perdidas em hospitais


A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo criou um site com fotos de pessoas que estão em internadas em hospitais mas não se lembram quem são ou estão em coma. Alguns já receberam alta mas não tem para onde ir.



quarta-feira, 15 de abril de 2009

Dia 18 de maio será o dia de combate a pedofilia e abusos sexuais contra a criança no Brasil e poucas pessoas sabem disso ou se importam em divulgar,m


Dia 18 de maio e todo dia..
A cada 2 horas uma criança sofre algum tipo de abusos sexual, seja praticado por estranho ou por pessoa próxima , muitas vezes o proprio pai molesta e ameaça a filha ou filho,ja que não é raro o abuso de meninos só mais escondido por uma questão moral, até machista.
O governo e toda a sociedade tem que começar a se mexer para mudar essa situação ou teremos futuras geraçõse de adultos cada vez mais infratores,mais deprimidos, mais suicidas entre tantos traumas e perturbaçoes que um assedio traz para a vida de uma criança.
As leis devem ser revistas,e serem mais severas contra crimes onde crianças são os principais vitimizados e devem que serem cumpridas sem regalias e totalidaede de pena.
Basta de violencia contra crianças. Chega de abuso sexual infantil.

Diana

Manutenção não dá votos Sem manutenção em postos de saúde,hospitais,ambulatórios,equipamentos,corpo clínico apto,e outros, fica-se com portas aberta

Você sabe o que significa manutenção?

Manutenção é o efeito de manter, conservar,gerenciar, admisnistrar algo, e de cara percebemos que isso é o que menos é feito em relação ao patrimônio público, principalmente se tratando de prédios ligados a saúde e educação, justamente o que é mais básico em qualquer lugar.

Sem manutenção em postos de saúde,hospitais,ambulatórios,equipamentos,corpo clínico apto,e outros, fica-se com portas abertas para doenças, filas, erros médicos, falta de medicamentos e quem sofre é o povo,como sempre.

O mesmo acontece com as escolas, creches, bibliotecas que esquecidas de manutenção, tentam funcionar sem portas, sem materiais, com goteiras, infiltrações, e quase abandono em algumas repartições ou salas.

O que seria mais correto ou menos caro aos cofres públicos e consequentemente a nós, fazer a manutenção adequada, evitando riscos de quedas de tetos, goteiras em aparelhos caros, perda de livros importantes ou pagar novas fachadas ou pinturas e podas de arbustos, para ficar bonito?Mas talvez não seja interessante a nossos mandantes, e isso não fica só aqui nas nossas cidades do interior, mas sim por todo o país, pois qual a vantagem em fazer manutenção em algo que foi outro que inaugurou ou se elegeu?

O que já está feito e ainda mais por outro, não costuma atrair votos, daí pintar de cor diferente ou colocar uma placa como reinauguração fica melhor. E isso é melhor a quem? Nossos políticos deveriam parar de fazer a manutenção em seus guarda-roupas ou em seus BOTOX, como nossa ministra Dilma, e partirem a manutenção em suas idéias e ideais, começando a fazer algo concreto, em prol da cidade, da comunidade do ELEITOR, leia-se povo, para variar um pouco.


Diana

Quando o filho dos outros é "problema" nosso


Uma "parideira" arrastava uma criança de menos de 4 anos pelos cabelos! É... arrastava, e a criança, um menininho loiro, gritava e chorava não por um fator comum, mas por dor, medo e pela agressão feita pela "parideira".



Ontem de manhã(14/04/09), por volta das 10:15h, eu estava indo em direção ao centro, quando próximo a uma praça, proxima a rodoviaria daqui da cidade(Cravinhos), ouvi gritos e choro de uma criança. Até ai tudo normal, já que crianças choram por vários fatores. Mas ao me aproximar do som, vi uma "parideira"- termo que não há no dicionário, mas que vou usar para não ofender algum animal.. (me recuso a usar o termo mãe para esse tipo de ser!), arrastava uma criança de menos de 4 anos pelos cabelos! É... arrastava, e a criança, um menininho loiro, gritava e chorava não por um fator comum, mas por dor, medo e pela agressão feita pela "parideira".


Após a SRª que a acompanhava, gritar e tirar as mãos dela de cima da criança, esse "ser" ainda tentou dar outro tapa na criança que se levantava do chão. E ainda achou ruim com a SRª que deveria ser parente, achando que por ter parido a criança tinha direito a agressão.


O mais interessante, é que a parideira(de novo recuso a chamar de mãe aquilo!) ao que notei ficou surda pois ao me manifestar, reprovar o ato ela deu as costas e seguiu pela R.Saldanha Marinho. Ainda aos berros com a criança e também com a SRª, que parecia ter um pouco mais de amor para com menino.


Imediatamente entrei em contato com o 190, passei o caso(eu estava as vias de chorar de raiva daquela "coisa" e dó do menino), dei detalhes das roupas dela, blusa azul marinho, cabelos escuros e bermuda escura, da criança que vestia uma camista amarela e era loiro com menos de 4 anos e da SRª com idade de blusa vermelha(tomara que ela leia e perceba que é DELA que estou falando, apesar que é difícil seres como aquele lerem algo importante.), e pedi ao policial que mandasse uma viatura de encontro aos 3, que orientasse "aquilo"sobre a agressão ao menino que fizesse algo,essa é a verdade e este avisou que tomaria providencias e agradeceu pelo alerta.


Mas quantas pessoas metem a colher quando vem uma agressão a uma criança na rua, no mercado, no shopping?


Quantas crianças são espancadas e os vizinhos preferem aumentar o volume da televisão ao invés de fazer algo?


Será que tantos crimes onde as vítimas principais são crianças, nãopodiam ser evitados ou resolvidos se as pessoas fossem menos OMISSAS? OU por acaso a dor de criança é menor que a dor de um adulto? Quem mata uma criança merece pena menor que quem mata um adulto?Sinceramente, muitos vão achar que estou cuidando da vida de quem nem conheço e logo não tenho nada com isso, e são justamente esses que aumentam a TV ou saem de perto para não ver, como se não vendo ou não ouvindo o choro, a violencia deixa de acontecer.


Eu prefiro levar "fama" de entrona, de chata, e saber que evitei uma agressão ou uma surra numa criança, que com certeza não pediu para nascer do que apenas olhar, sofrer e calar, a fingir que nada está acontecendo.


E vou continuar reagindo, ligando, escrevendo e sendo "entrona" porque como MÃE, e não parideira, vejo nas outras crianças o mesmo olhar que vejo nos meus filhos, e ja que não aceitaria qualquer violencia contra eles,por que aceitaria com outros? Quem é omisso só ajuda ao agressor, ao tarado, ao pedófilo, ao traficante...




Diana

domingo, 12 de abril de 2009

Trabalho de Menores

A pirâmide deshumana e o malabares

Quatro meninos de uns 10, 11 ou talvez 12 anos todos franzinos num farol de trânsito, ou semáforo, como preferirem, é uma cena do cotidiano.
Hoje domingo dia 12/04/2009, 8 horas e trinta minutos,  acabo de passar por mais uma cena desta,  e quantas mais eu já presenciei, meninos nos faróis fazendo malabares, querendo atrair a atenção dos motorista e quem sabe ganhem algum trocado.
Esta cena em particular me chamou a atenção pois havia dois meninos curvados e em cima deles um outro e acima deste havia um outro que fazia malabarismo, o popular malabares, que vocês já devem ter visto por nossas ruas, ou seja uma pirâmide humana com meninos fazendo malabares, ou seria pirâmide deshumana?
Até quando veremos nossas crianças jogadas na rua, participando de pirâmide deshumana para chamar a atenção dos motoristas e implorar por um trocado?
Onde estão os defensores dos direitos humanos, onde estão nossas autoridades?
Será que os defensores defendem apenas bandidos e não os humanos, não defendem nossas crianças, será que os defensores esperam os meninos se transformarem em adolescentes transgressores, transgressores?
Sim, transgressores, por que não podemos chamar um adolescente de criminoso, mesmo que ele assalte e/ou mate.
Será que os defensores esperam os meninos se transformarem em adultos criminosos, para que eles, os defensores possam usá-los como massa de manobra?
Será, será, será?
Quantas perguntas no ar, quanta revolta no coração.
Poetas e músicos já fizeram seu protesto sobre este assunto e até agora, nada foi feito, ou se foi feito é pouco, é muito pouco.
Ontem eu republiquei um artigo do Antônio Ermírio que nos conclamava a reagir até que limpemos este país desta gangue de destruidores de valores e de jovens, que está encastelada no poder.
Hoje ao passar pela pirâmide deshumana eu me lembrei do artigo eu fiquei ainda mais indignado.

José Geraldo da Silva

Leia também o artigo, abaixo, do professor Marcos Cintra, sobre o mesmo tema


Um soco no estômago

Os zelosos guardiões da lei não deram alternativas aos meninos pegadores de bola, a não ser perambular pelas esquálidas ruas da favela

VIVI RECENTEMENTE uma triste e pungente experiência. Observando as fotos das arruaças ocorridas em Paraisópolis, quando jovens moradores daquela favela depredavam propriedades e agrediam inocentes transeuntes em combate campal com a Polícia Militar paulista, identifiquei alguns jovens que eu havia conhecido algum tempo antes em circunstâncias totalmente diversas.
Lembrei-me deles sem as feições embrutecidas que exibiam durante as arruaças, mas como saudáveis meninos pegadores de bola em uma academia de tênis. Eram jovens com idade aproximada entre nove e 12 anos que, após o período escolar matutino, ganhavam alguns trocados participando como auxiliares de partidas de tênis.
Nos períodos de ociosidade das quadras alugadas, brincavam alegremente entre eles, praticando o esporte e tomando gosto pela prática salutar da cultura física. Não ganhavam salário, não tinham horário fixo nem obrigações a serem observadas. Apenas passavam seu tempo pegando bola e ganhando em troca alguns reais para suas pequenas despesas.
No passado, esse costume induziu vários desses jovens pegadores de bola a se tornarem profissionais em suas respectivas modalidades esportivas.
Outros acabaram cursando faculdades de educação física. Outros ainda se profissionalizaram como treinadores. E tudo como resultado dessa convivência lúdica com o esporte e com o aprendizado de uma técnica ou de uma profissão.
Chamava-me a atenção que o dono da academia exigia desses meninos que mostrassem seus boletins escolares e dava-lhes uma dura, chegando até mesmo a impedir que frequentassem a academia enquanto não demonstrassem que suas notas eram adequadas.
Um dia, as autoridades baixaram no recinto e proibiram, sob alegação de trabalho infantil, que esses jovens continuassem naquelas condições.
Cumprindo as determinações da legislação trabalhista, que, como diz a sabedoria popular, lota boa parte do inferno apesar das boas intenções, nossos zelosos guardiões da lei não deram alternativas aos meninos pegadores de bola, a não ser perambular pelas esquálidas ruas da favela.
Como a ociosidade é a mãe dos vícios, pouco tempo depois, como pude constatar, aqueles meninos, já jovens adolescentes, acabaram engrossando as fileiras dos baderneiros e servindo de massa de manobra para os bandidos e traficantes daquela região.
Não é minha intenção criticar as autoridades, que apenas cumprem a lei. Como foi dito por elas ao proprietário da academia, naquele caso específico, sentiam-se incomodados por terem que cumprir suas obrigações legais, mas afirmaram que era comum casos de flagrante exploração de trabalho infantil, uma prática universalmente repudiada e a ser extirpada de nosso meio.
Vem então a pergunta: o que fazer?
É triste ver que, por força de bem-intencionados dispositivos legais, aqueles jovens não puderam encontrar caminhos que evitassem que fossem transformados em meliantes e bandidos em potencial.
É necessário encontrar um ponto de equilíbrio nesse absurdo descasamento entre intenções e resultados.
Abundam exemplos similares em outras áreas, da tributária à preservação ambiental, passando pela proteção de bens históricos e pela legislação de uso e ocupação do solo. Tais equívocos nos fazem descrer da lei como uma diretriz segura em direção ao bem-estar social.
Como secretário do Trabalho do município de São Paulo, proporei ao prefeito Gilberto Kassab que, em colaboração com outras secretarias, procuremos o Ministério Público e o Ministério do Trabalho para a celebração de um acordo que nos permita criar um programa de certificação de atividades e de empresas que possam, sob estrita vigilância e acompanhamento da prefeitura, desenvolver programas monitorados e devidamente formatados, capazes de recuperar práticas como a que presenciei no passado naquelas quadras de tênis.
Quem sabe a cada bola lançada para uma raquete haja um coquetel molotov a menos arremessado com ódio na cara da sociedade paulistana.

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MARCOS CINTRA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE, 63, doutor pela Universidade Harvard (EUA), professor titular e vice-presidente da Fundação Getulio Vargas, é vereador licenciado (PR) e secretário municipal do Trabalho e Desenvolvimento Econômico de São Paulo.

sábado, 11 de abril de 2009

Eleições: contra a corrupção

Eleições: contra a corrupção

Escrito por Antônio Ermírio De Moraes, em 2006



POUCO adianta descobrir se a crise moral por que passamos é maior ou menor do que as do passado. O fato é que ela é gigantesca. A corrupção atingiu os três Poderes do governo: Executivo, Legislativo e Judiciário. É uma crise avassaladora e que não pára de crescer.
O espaço deste artigo seria insuficiente para enumerar todos os órgãos envolvidos em falcatruas com o dinheiro público. A corrupção tornou-se sistêmica e atingiu toda a máquina pública, com honrosas exceções.
Pouco adianta tampouco salientar os prejuízos que isso causa à nação, ao corroer os parcos recursos do governo e comprometer os investimentos mais essenciais. A crise moral extrapolou a dimensão econômica.
O que mais me preocupa nos dias atuais é a deterioração de valores que pode ocorrer em nossa juventude. Sim, porque é ela que vai carregar esta nação amanhã. Nada pior do que destruir o idealismo dos jovens. Uma nação sem jovens é uma nação morta.
Nossos jovens estão sendo submetidos a uma acachapante contradição. Eles vêem uma realidade que não tem nada a ver com os valores que seus pais lhes ensinaram.
Essa contradição se repete a cada dia, com novos personagens que entram em cena com o mesmo pleito de inocência -depois de cometerem as maiores barbaridades.
Logo depois vêm outros, que tiram de cena os primeiros, numa sucessão de corruptos e corruptores que parece não ter mais fim.
Será que, de tanto ver essa tragédia nacional, os jovens de hoje vão ensinar os valores da realidade aos seus filhos? Ou transmitirão a eles os valores que aprenderam de seus pais?
Não podemos brincar com fogo. Estamos submetendo os nossos jovens às mais absurdas frustrações e criando neles a nefasta filosofia do ceticismo, da descrença e da desilusão. Isso os leva ao individualismo extremado, à prática da Lei de Gerson e ao salve-se-quem-puder.
Caro leitor. Temos de reagir. Não podemos apagar a chama da nossa juventude. Vamos fazer uma cruzada em favor da moralização dos costumes, elegendo em outubro próximo apenas os que têm um programa claro de combate à corrupção.
Mais do que isso, vamos nos preparar para cobrar dos eleitos, de todas as formas possíveis, a concretização de seus compromissos de campanha. Democracia é isso: é o melhor regime, mas, também, o mais trabalhoso.
Por isso, caro leitor-eleitor, prepare-se para votar bem e, sobretudo, para enviar cartas, fax, e-mails aos eleitos. O tempo todo. Durante quatro anos. Até que limpemos este país dessa gangue de destruidores de valores e de jovens.

Folha de São Paulo, domingo, 13 de agosto de 2006



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